Maravilhoso!
Humor inteligente e na medida certa foi o segredo do sucesso para Os Simpsons de 90 à 96, isso rendeu a série seu status cult que cultiva até hoje. Matt Groening que não é burro nem nada sabe disso, e sabe também que o humor escrachado que a série vem mostrando nas últimas temporadas não levará seu desenho para lugar nenhum, aliás, no mínimo à falência!
Foi por isso que Mr. Groening reuniu uma equipe diferente da que faz Os Simpsons para a televisão, e fez um filme que nos lembra muito os momentos de ouro da série. Ah, Graças a Deus!
Assim como nas primeiras temporadas o roteiro é centrado na relação familiar. E a proposta do desenho está de volta, o cotidiano de uma família americana, que nos faz rir.
Por um motivo ou outro os risos durante o filme não tem um intervalo maior que 2 ou 3 minutos. A platéia é constantemente bombardeada com piadas. O filme, muito mais ousado do que a série em sí, faz referências e tira sarro de punks, ambientalistas, governo, censura, políticos, atores. Afinal, Os Simpsons voltam a tirar sarro de todo o mundo.Um ponto muito esperado é a sequência que o Bart aparece pelado. No começo pareceu ousadia de mais, que não era necessário fazer esse apelo para chamar atencão do público. Mas quando assisti o filme percebi que não foi feito para voltar os olhares polêmicos para o longa metragem, e sim (como sempre) para satirizar a censura americana. E o melhor de tudo, a cena caiu como uma luva no enredo, como todas as outras.
Como se satirizar celebridades e governos não fosse suficiente. Homer ainda no começo do filme dispara: "Por que ver no cinema algo que se pode ver de graça e em casa? Vocês são todos idiotas, especialmente você", olhando para a "câmera.
Outra sacada do filme são as várias cenas que reúnem milhares de pessoas. No meio da "galera" é possivel ver muitos personagens quase esquecidos, e é uma ótima maneira de não deixar ninguém de fora do filme. Entre os escondidos estão o Rabino Krustofski, Jessica Lovejoy, Hank Scorpio e Roger Meyer.
Tem quem diga e quem não diga que o filme é basicamente um episódio mais longo. Não sei essa constatação é algo bom ou ruim. O longa metragem lembra mesmo um episódio comprido, mas não tem por que ser desmerecido por causa disso. Como um episódios das antigas, a equipe se superou. O filme é excelente e vale a pena!.
Referências
The Washington Post
A notícia de que Comichão foi e voltou da Lua é noticiada no jornal The Washingtoon Post. Uma clara referência ao jornal da capital norte-americana.
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Hillary Clinton
Quando Comichão desfila em um carro uma das placas dizia "Comichão/Hillary 08"
Homem-Aranha
Does whatever a Spider-Pig does!
Harry Potter
Depois de ser o Spider-Pig o porco do Homer se tranforma no Harry Porco, com direito até ao sinal na testa.
Uma verdade inconveniente
Lisa apresentou o projeto "Uma Verdade Irritante" para tentar persuadir os habitantes de Springfield a cuidar mais do Lago de Springfield.
Letreiro de Hollywood
Bem como a cidade do cinema, Springfield também tem o seu letreiro.
Grand Theft Auto
Depois que sua família decide voltar para Springfield sozinha Homer vai jogar "Grand Theft Walrus", onde uma morsa gangster mata um pinguim com uma metralhadora.
Mickey
Bart coloca um sutiã preto na cabeça e fala com uma voz fina: "Eu sou o mascote de uma corporação maléfica".
Bart Destemido
Não é a primeira vez que Homer pula a Garganta de Springfield, isso já aconteceu no episódio Bart Destemido, da 2º Temporada.
Titanic
Assim como em Titanic, os integrantes da banda Green Day começaram a tocar violino enquanto seu barco afundava.
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Salvador Dali
As partes do corpo do Homer derrentendo, quando ele está atrás de uma epifania é muito semelhante a obra "A persistência da memória" de Salvador Dali.
